Queimaduras, contusões, presença de corpo estranho, perfuração do globo ocular, conjuntivite alérgica e a síndrome da visão do computador. Esses são considerados os seis maiores acidentes oculares mais comuns no trabalho.
NO BRASIL, OS ACIDENTES OCULARES DE TRABALHO CRESCERAM 51% EM DOIS ANOS
É importante lembrar que a visão é responsável por 85% da integração do homem com o meio ambiente, por isso requer muito cuidado e atenção. Mas, não é o que acontece. Segundo relatórios da Previdência Social, o número de trauma ocular dobrou no Brasil entre os anos de 2008 e 2010 – de 2,3 mil para 4,7 mil! A prevenção e os cuidados no dia a dia no trabalho devem ser observados e cumpridos, segundo regras de segurança estabelecidas nas empresas e recomendações dos profissionais de saúde. Os cuidados são de acordo com o serviço executado.
Especialistas apontam que o uso de óculos de proteção ade – quados tem potencial em diminuir 90% os acidentes oculares. Sendo assim, há grande responsabilidade por parte das em – presas de informar sobre o uso correto deste equipamento e desenvolver, se for necessário, campanhas para prestar mais esclarecimentos sobre o assunto; tanto para o funcionário quanto para seus gestores.
CHECK LIST PARA SEGURANÇA DOS OLHOS
Trata-se de uma avaliação feita no trabalhador que já apresenta problema visual (casos de miopia ou hipermetropia), para que os óculos de proteção sejam ajustados a cada necessidade.
Essa lista foi montada a partir de um estudo realizado por um órgão do governo americano para normas de segurança do trabalho, o NIOSH, que contempla: criar um ambiente de segurança no trabalho, avaliar os riscos, providenciar o EPI (Equipamentos de Proteção Individual) ocular adequado, usar boas práticas de segurança, providenciar recursos para primeiros socorros e dispor de uma pia para lavar os olhos e aplicar solução estéril nas mãos.
Existe outro risco, que os trabalhadores e as empresas precisam observar, que é a infecção por exposição ocular. As doenças chamadas infecciosas são transmitidas por meio da mucosa dos olhos, por exposição direta, como: respingos de sangue e partículas de salivas por tosse ou secção.
Fonte: Revista Veja Bem – Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)/Edição 15
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