Na consulta ao oftalmologista, é comum ouvir do especialista palavras um tanto difíceis de serem entendidas. Afinal, essa especialidade possui diversos termos técnicos, que precisam ser utilizados para descrever todas as partes do globo ocular, bem como os inúmeros problemas que podem acometê-lo.
Pensando nisso, a revista Veja Bem preparou uma espécie de mini- -enciclopédia, com a tradução de alguns dos termos mais utilizados na oftalmologia. Confira.
AMBLIOPIA: Também conhecida como olho preguiçoso, é uma baixa da capacidade visual, sem que o olho afetado mostre alterações estruturais.
BIOMETRIA: É o estudo das diferentes dimensões do globo ocular.
CANAL ÓPTICO: É um canal ósseo, situado atrás do olho na pequena asa do osso esfenóide onde passa o nervo óptico, a artéria oftálmica e demais nervos.
CÓRNEA: Parte transparente que fica na frente do olho, funciona como uma espécie de “vidro de relógio”, tendo elevada potência refrativa.
CRISTALINO: É a lente natural do olho e tem a função de contribuir na focalização da imagem do objeto na retina; permite focar os objetos localizados em distâncias longe e perto.
GLAUCOMA: É uma neuropatia óptica crônica caracterizada por uma alteração do nervo óptico (nervo responsável pela visão), aumento de escavação e atrofia do disco óptico, perda do campo visual, habitualmente com aumento da pressão intraocular. Divide-se entre congênito, maligno, neovascular, pigmentar e o glaucoma de tensão normal.
HIPERMETROPIA: É uma deficiência visual em que os portadores geralmente têm dificuldade para focalizar os objetos de perto. Com a progressão da condição, começa a ocorrer dificuldade também para longe.
HUMOR VÍTREO: Substância com consistência de gel que preenche o seguimento posterior do olho (atrás do cristalino e à frente da retina).
INFRADUCÇÃO: Um olho que move-se para baixo.
IRIDODIÁLISE: É a desinserção da base da íris do corpo ciliar.
IRIDODONESIS: É o movimento da íris (tremular), observado com os movimentos oculares. Traduz a ausência de sustentação do cristalino. Ocorre em várias situações como, por exemplo, na afacia (quando não há cristalino), na luxação do cristalino e nas cataratas hipermaduras.
IRIS: É a área colorida dos olhos, localizada ao redor da pupila.
MÁCULA LÚTEA: Região central da retina.
MIOPIA: Deficiência visual; os portadores dessa doença têm dificuldade em focalizar os objetos de longe.
NEURITE ÓPTICA RETROBULBAR: É um quadro clínico que geralmente se associa com diminuição da acuidade visual, e ausência de sinais oftalmoscópicos visíveis inicialmente.
NERVO ÓPTICO: Trata-se de um nervo sensorial que inicia a condução do estímulo nervoso da retina para a via óptica e que termina no córtex occipital (cérebro).
PÁLPEBRAS: Dobras da pele e músculos que cobrem a parte da frente dos olhos e têm a função de protegê-los.
PRESBIOPIA: Também conhecida como “vista cansada”, caracteriza-se pela dificuldade na visão de perto devido à perda de capacidade acomodativa do cristalino. A alteração costuma ser percebida em torno dos 40 anos.
PRESCREVER: Receitar.
PRESCRIÇÃO: Ato ou efeito de prescrever.
PUPILA: Comumente conhecida como “menina dos olhos”, trata-se de um circulo central dos olhos, localizado entre a córnea
e o cristalino no centro por onde passa a luz que atravessa a
córnea e se destina à retina.
RETINA: Camada mais interna do olho. Tem capacidade de transformar os estímulos físicos (luz) em informação nervosa.
Fonte: Revista Veja Bem – Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) (http://www.cbo.com.br/novo/publicacoes/revista_vejabem_18.pdf)
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